Burquina Fasso, ou Burquina Faso (em francês: Burkina Faso) ou simplesmente Burquina, é um país africano limitado a oeste e a norte pelo Mali, a leste pelo Níger, e a sul pelo Benim, pelo Togo, por Gana e pela Costa do Marfim. Sua capital é a cidade de Uagadugu (em francês: Ouagadougou). Sua área territorial abrange 274 200 quilômetros quadrados com uma população estimada de mais de 15 757 000 de habitantes.
A região noroeste do país foi povoada entre 14 000 e 5 000 a.C. por caçadores-coletores. Assentamentos agrícolas apareceram entre 3 600 e 2 600 a.C.. O cerne do que é atualmente o Burquina Fasso foi composto principalmente pelos Reinos Mossis. Estes reinos Mossi se tornariam um protetorado francês em 1896. No final do século XIX, como consequência da Corrida a África no continente, a região do atual Burquina foi ocupada e anexada pela França, condição que se manteve até 1960 quando recuperou sua independência da potência colonial europeia.
Anteriormente conhecido como República do Alto Volta, o país abandona a denominação herdada do período colonial — Alto Volta — passando a se chamar Burquina Fasso, em 4 de agosto de 1984, pelo então chefe de Estado, Thomas Sankara, que criou o novo nome a partir das palavras Burkina (‘homens íntegros‘, em more) e Faso (‘terra natal‘ em diúla), o que resulta em “Terra das pessoas íntegras“. Seus habitantes se autodenominam burkinabè (plural invariável); nas formas aportuguesadas, são chamados burquinabês, burquinabeses, burquineses, burquinenses ou burquinos.
O país é membro da União Africana, da Comunidade dos Estados do Sahel-Saara, a Organização Internacional da Francofonia, a Organização da Conferência Islâmica e da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental.
Tal como toda a África ocidental, o Burquina Fasso foi povoado em tempos remotos, com destaque para os caçadores-coletores da parte noroeste do país (12 000 a 5 000 a.C.), cujas ferramentas (raspadeiras, cinzéis e pontas de seta) foram descobertas em 1973. Entre 3 600 e 2 600 a.C. surgiram povoamentos de agricultores, e os vestígios dessas estruturas deixam a impressão de edifícios relativamente permanentes.
O uso do ferro, cerâmica e pedra polida desenvolveu-se entre 1 500 e 1 000 a.C., tal como a preocupação com os assuntos espirituais, como é demonstrado pelos restos de enterramento que têm sido descobertos.
A constituição do Burquina Fasso de 2 de junho de 1991 estabeleceu um governo semi-presidencial com um parlamento (assembleia) que pode ser dissolvido pelo Presidente da República, que é eleito para mandatos de cinco anos. Este prazo foi estabelecido numa revisão da constituição levada a cabo em 2000, que reduziu a duração do mandato que anteriormente era de sete anos, o que só será posto em prática em 2005 quando das eleições presidenciais seguintes.
Outra mudança aprovada na revisão impediria o atual presidente, Blaise Compaoré, de ser reeleito. No entanto, uma vez que Compaoré foi eleito em 1998, não está claro se a revisão será aplicada retroativamente ou não.
O parlamento consiste de duas câmaras: a câmara baixa (l’Assembléia Nacional) e a câmara alta (la Chambre dos Representantes). Também existe uma câmara constitucional, composta por dez membros, e um conselho económico e social cujos papéis são principalmente consultivos.
O país passa instabilidades e em 2022 sofreu dois golpes de Estado, o mais recente no mês de setembro, enquanto o governo trava conflitos com grupos jihadistas na região do Sahel.
A população de Burquina Fasso, em 2018, era de mais de 20 milhões de habitantes, pertencentes a dois grandes grupos étnicos-culturais do Oeste Africano: Gur e Mandês (cuja linguagem comum é diúla). Os Gur-Mossis compõem cerca de metade da população. Os Gur-Mossis migraram para a atual Burquina Fasso a partir de Gana, em 1100. Eles estabeleceram um império que durou mais de 800 anos. Predominantemente agricultores, o reino Mossi é liderado pelo Mogho Naba, cujo tribunal é em Uagadugu.
Burquina Fasso é um Estado etnicamente integrado e secular. A maioria do povo de Burquina Fasso está concentrada no sul e centro do país, onde a sua densidade, por vezes, ultrapassa 48 hab/km2. Centenas de milhares de burquinabês migram regularmente para a Costa do Marfim e Gana, muitos para o trabalho agrícola sazonal. Estes fluxos de trabalhadores são afetados por eventos externos, como a tentativa de golpe em setembro de 2002, na Costa do Marfim, e a luta que se seguiu fez com que centenas de milhares de burquinabês retornassem ao Burquina Fasso.
A taxa de fecundidade total de Burquina Fasso é de 5,93 filhos por mulher, de acordo com estimativas de 2014, a sexta maior taxa do mundo. A prática da escravidão no Burquina Fasso é muito comum.
Burquina Fasso é um país multilíngue. A língua oficial é o francês, introduzido durante o período colonial. O francês é a principal língua das instituições administrativas, políticas e judiciais, dos serviços públicos e da imprensa. É a única língua usada para leis, administração e tribunais.
Ao todo, estima-se que 69 línguas são faladas no país, das quais cerca de 60 línguas são autóctones. A língua mossi é a língua mais falada em Burquina Fasso, falada por cerca de metade da população, principalmente na região central em torno da capital, Uagadugu, juntamente com outras línguas gurunsi estreitamente relacionadas espalhadas por toda Burquina Fasso.
A pobreza, a propagação do HIV/Aids são preocupações do país. Burkina é um dos países mais pobres do mundo. Aproximadamente 70% da população vivem da agricultura de subsistência. Secas prolongadas, porém, demandam que a maioria dos alimentos venha de fora. Destaque para a agropecuária.
Burkina Fasso está entre os dez países de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Um grande problema social é o acesso a médicos. Há 0,05 médico por mil habitantes (dados de 2010).
Embora estatísticas exatas sobre religião no Burquina Fasso não são disponíveis e variam amplamente, o governo estima, no seu mais recente recenseamento (1996) que aproximadamente 60 por cento da população prática o Islã, e que a maioria deste grupo pertencem ao ramo sunita, permanecendo, todavia, enquanto que a minoria restantes adere a Shi’a, Tijaniyah, ou Salafi/Wahhabi sucursais.
Sendo o o islamismo é a religião dominante (54%), seguida do cristianismo (23,3%), crenças tradicionais (22,1%) e agnosticismo (0,5%). O ocultismo está presente entre muitos povos de Burkina, e com muita influência mesmo dentro das igrejas, dificultando e corrompendo a mensagem de Cristo.
(Fonte: Wikipedia)
A MISSÃO EKIBALLO desde 2007, trabalha em parceria com quase todas denominações cristãs existentes países do continente Africano, em especial países do Sahel (ou Sael), recebendo de seus Pastores Presidentes a indicação de Obreiros nacionais (obreiros autóctones), que, através de parcerias com Igrejas de diversos outros países são “adotados financeiramente”, são devidamente preparados e aprovados (2 Tm 2:15) com uma formação básica de teologia e experiência pastoral para exercerem seus ministérios nos vilarejos, que são escolhidos sob oração, para se dar início a implantação de uma IGREJA DE CRISTO AUTÓCTONE(1).
Os obreiros da MISSÃO EKIBALLO são apadrinhados por Igrejas e/ou irmãos em Cristo, através de um CONTRATO DE 1 (UM) ANO, onde os “PADRINHOS” se comprometem a manter o obreiro por este tempo mínimo na obra realizada no vilarejo. Neste período, o obreiro é desafiado e encorajado a se estabelecer com sua família no vilarejo, prover uma forma de se auto sustentar e criar vínculos com os moradores locais.
1 IGREJA AUTÓCTONE: é toda igreja que é originária de um país e não possui influência externa, ou seja, influência cultural importada, já que os padrões dela são todos nativos. Outro exemplo usado para termos missionários, é a igreja perfeitamente compatível com lugar ou região, onde consegue crescer e prosperar, por isso uma igreja autóctone tem as seguintes características:
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