O Benim, oficialmente República do Benim (em francês: République du Bénin) e anteriormente conhecido como Daomé, é um país da região ocidental da África limitado a norte pelo Burquina Fasso e pelo Níger, a leste pela Nigéria, a sul pela Enseada do Benim e a oeste pelo Togo. A capital constitucional é a cidade de Porto Novo, mas Cotonu é a sede do governo e a maior cidade do país. O país tem 112 622 km² e uma população de 10 milhões de habitantes (2013).
A língua oficial do Benim é o francês, sendo que o fom, bariba, iorubá e dendi também são falados. O maior grupo religioso no Benim é o catolicismo romano, seguido pelo islamismo, vodum e protestantismo. Benim é integrante de várias organizações internacionais, como as Nações Unidas, a Organização para a Cooperação Islâmica, Organização Internacional da Francofonia e Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul, sendo membro, também, de organizações regionais como a União Africana, Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental, Comunidade dos Estados do Sahel-Saara, Organização Africana de Produtores de Petróleo e a Autoridade da Bacia do Níger.
Pouco se sabe sobre o início da história do Benin. Do século XVII ao século XIX, as principais entidades políticas da zona eram o Reino do Daomé, juntamente com a cidade-estado de Porto-Novo, e uma grande área com muitas nações ao norte. Esta região era referida como Costa dos Escravos já no século XVII devido ao grande número de pessoas que foram sequestradas e traficadas para o Novo Mundo durante o comércio transatlântico de escravos.
Com a abolição da escravidão, a França assumiu o controle do país e o renomeou como Daomé Francês. Em 1960, o Daomé conquistou sua independência da França. O estado soberano teve uma história tumultuada desde então, com muitos governos democráticos, golpes militares e governos militares diferentes. Um estado marxista-leninista chamado República Popular do Benim existiu entre 1975 e 1990, até a ascensão da república em 1991.[13] Em meados da década de 1970, o país adotou o atual nome de Benim, em razão de o país ser banhado a sul pela Baía do Benim.
O território onde o Benim se situa era ocupado no período pré-colonial por monarquias tribais, das quais a mais poderosa foi a do Reino do Daomé, que foi o primeiro país a reconhecer a independência do Brasil. A partir do século XVII, os portugueses estabeleceram o porto comercial de São João Batista de Ajudá na atual cidade de Uidá, o que permitiu o florescimento da civilização Fons através do comércio de escravos por armas de pólvora.
Os negros capturados, em sua maioria iorubás de incursão dos Fons ao interior, eram vendidos para o Brasil e para o Caribe. No século XIX, a França, em campanha para expandir o seu império ultramarino e sem ter mais interesse nos acordos comerciais de escravos que estabelecerá com o Daomé, entra em guerra com o mesmo. Em 1892, o Império do Daomé é subjugado e o país torna-se protetorado francês, com o nome de Daomé Francês.
No tratado franco-alemão de 1897 e no anglo-francês de 1898 ficaram fixos os limites definitivos da colónia. Em 1904 integra-se na África Ocidental Francesa. O atual país é o resultado artificial da expansão colonial francesa que uniu os antigos reinos Fons (Daomé e Porto Novo) com numerosos povos do interior, formando a colónia de Daomé.
O país conseguiu a independência da França em 1 de agosto de 1960 (tal como muitos outros países africanos nessa década), sob a denominação de Daomé (Dahomey). O seu primeiro presidente foi Hubert Maga, que foi destituído três anos depois. A partir de 1963, o país mergulha na instabilidade política, com seis sucessivos golpes militares.
Em 1972, um grupo de oficiais subalternos tomou o poder e instituiu um regime de esquerda, liderado pelo major Mathieu Kérékou, que governaria até 1990. Kérékou nacionalizou companhias estrangeiras, estatizou empresas privadas de grande porte e criou programas populares de saúde e educação. A doutrina oficial do Estado nessa altura foi o marxismo-leninismo, mas a agricultura e o comércio permaneceram em mãos privadas. Em 1975, o país passaria a designar-se República Popular do Benim.
O regime da República Popular do Benim sofreu importantes transformações durante a sua existência: um breve período nacionalista (1972-1974); uma fase socialista (1974-1982); e uma fase de abertura aos países ocidentais e ao liberalismo económico (1982-1990). O regime político entra em crise na década de 1980, e o governo recorre a empréstimos estrangeiros. Uma onda de protestos, em 1989, leva Kérékou a promover uma abertura política e econômica. Com a instituição do pluripartidarismo, surgem mais de cinquenta partidos. Nicéphore Soglo, chefe do governo de transição formado em 1990, é eleito presidente em 1991.
Em 5 de março de 2006, realizaram-se eleições presidenciais consideradas livres e justas. A corrida foi a um segundo turno, disputado entre Yayi Boni e Adrien Houngbédji. O segundo turno realizou-se em 19 de março, e foi ganha por Boni, que tomou posse em 6 de abril. O êxito do sistema multipartidário no Benim foi louvado internacionalmente. O país é considerado como um modelo de democracia em África, mas a sua instituição é ainda muito recente.
A maioria da população do Benim vive no sul. A população é jovem, com uma expectativa de vida de 59 anos. Cerca de 42 grupos e subgrupos étnicos africanos vivem neste país, esses vários grupos liquidados no Benim em tempos diferentes e também migraram dentro do país. Os grupos étnicos incluem os iorubás no sudeste (migrado da Nigéria no século XII), o Dendi na região norte-central (eles vieram de Mali no século XVI), o Bariba e fulas (em francês: Peul; Fula: Fulɓe) no nordeste, o Betamaribe e o Somba na Faixa de Atacora, o fons na área em torno de Abomei no Sul Central e da Mina, Xueda, e ajas. (que veio de Togo), na costa.
A população foi estimada em 10.008.749 em 2013. Sendo Gentílico beninense (beninois, em língua francesa). Tendo os seguintes grupos étnicos: Fons 39%, Gouns 12%, Baribas 12%, Adjas 10%, Sombas 4%, Aizos 3%, Minas 2%, Dendis 2%, outros 4% em 1996. O idioma oficial é o francês, mas é falado bariba, fula, fom, iorubá.
Segundo o Censo de 2002, 27,1% da população do Benim é católica romana, 24,4% é muçulmana, 17,3% pratica vodum (ou “vudu”, como é vulgarmente conhecido no Brasil), 5% é celestial cristã, 3,2% metodista, 7,5% segue outras denominações cristãs, 6% outros grupos religiosos tradicionais locais, 1,9% outros grupos religiosos, e 6,5% reivindicam não ter filiação religiosa.
Religiões indígenas locais incluem religiões animistas em Atakora (províncias Atakora e Donga) e Vodum e Orixá venerados entre os iorubás e Tadô no centro e sul do país. A cidade de Uidá na costa central é o centro espiritual do vodum beninense.
As maiores religiões introduzidas são o Islamismo, pelo Império Songai e comerciantes hauçás, e agora seguido por todo Alibori, Borgou, e províncias Donga, bem como entre os iorubás (que também seguem o cristianismo), e Cristianismo, seguido por todo o sul e centro do Benim e em Otammari país no Atakora. Muitos, contudo, continuam mantendo crenças dos Voduns e Orixás e incorporaram no Cristianismo o panteão de vodum e Orixá.
Acredita-se que vodum (ou “vudu”) tem origem no Benim e foi introduzido nas ilhas do Caribe e em partes da América do Norte por escravos tomados desta área específica da Costa dos Escravos. A religião indígena é praticada por cerca de 60% da população. Desde 1992 o vodum tem sido reconhecido como uma das religiões oficiais do país e é comemorado em 10 de janeiro, como um feriado nacional, o Dia Nacional do vodum.
(Fonte: Wikipedia).
A MISSÃO EKIBALLO desde 2007, trabalha em parceria com quase todas denominações cristãs existentes países do continente Africano, em especial países do Sahel (ou Sael), recebendo de seus Pastores Presidentes a indicação de Obreiros nacionais (obreiros autóctones), que, através de parcerias com Igrejas de diversos outros países são “adotados financeiramente”, são devidamente preparados e aprovados (2 Tm 2:15) com uma formação básica de teologia e experiência pastoral para exercerem seus ministérios nos vilarejos, que são escolhidos sob oração, para se dar início a implantação de uma IGREJA DE CRISTO AUTÓCTONE(1).
Os obreiros da MISSÃO EKIBALLO são apadrinhados por Igrejas e/ou irmãos em Cristo, através de um CONTRATO DE 1 (UM) ANO, onde os “PADRINHOS” se comprometem a manter o obreiro por este tempo mínimo na obra realizada no vilarejo. Neste período, o obreiro é desafiado e encorajado a se estabelecer com sua família no vilarejo, prover uma forma de se auto sustentar e criar vínculos com os moradores locais.
1 IGREJA AUTÓCTONE: é toda igreja que é originária de um país e não possui influência externa, ou seja, influência cultural importada, já que os padrões dela são todos nativos. Outro exemplo usado para termos missionários, é a igreja perfeitamente compatível com lugar ou região, onde consegue crescer e prosperar, por isso uma igreja autóctone tem as seguintes características:
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