O Níger (em francês: Niger), oficialmente República do Níger (em francês: République du Niger), é um país da África Ocidental. Faz fronteira com a Argélia e Líbia ao norte, a leste com o Chade, a sul com a Nigéria e Benim e a oeste com Burquina Fasso e Mali. O país abrange uma área de quase 1 270 000 km², fazendo desta a maior nação da África Ocidental, com mais de 75% de sua área de terra coberta pelo Deserto do Saara. A população é predominantemente islâmica, sendo estimada em 17 138 707 habitantes, conforme dados de 2013. A capital é Niamei, localizado no sudoeste do país, que é a sua cidade mais populosa.
O Níger é um país subdesenvolvido, e é consistentemente umas das nações que apresentam um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) muito baixo (Menor do mundo), com um total de 0,394 pontos, obtendo a 189ª classificação entre os países pesquisados, de acordo com dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Grande parte das porções não desérticas do país estão ameaçadas por secas periódicas e a desertificação. A economia está concentrada em torno de subsistência e o setor agrário concentra-se na região sul, a parte mais fértil de seu território. A exportação de matérias-primas, principalmente minério de urânio, também é um dos principais contribuintes da economia nigerina. O país enfrenta sérios desafios para o desenvolvimento devido à sua posição sem litoral, terreno desértico, má educação, extrema pobreza, falta de infraestrutura e degradação ambiental.
A sociedade nigerina reflete uma diversidade resultante das longas histórias independentes de seus diversos grupos e regiões e seu período de vida relativamente curto, em um único estado étnico. Historicamente, o que é agora o Níger esteve à margem de vários Estados grandes. Desde a independência, os nigerinos estiveram sob cinco constituições e três períodos de regime militar. Na sequência de um golpe militar em 2010, o Níger tornou-se um estado democrático multipartidário. A maior parte da população vive em áreas rurais e têm pouco acesso à educação superior.
Parte do antigo Império Songai, o Níger foi incorporado à África Ocidental Francesa em 1896. Em 1922, o território foi transformado em uma colônia. Em 1958, passa a ser uma república autônoma da comunidade francesa e, em 1960, abandona a comunidade proclamando sua independência. Desde então, os militares são a força política dominante, entrando frequentemente em conflito com os tuaregues.
A descoberta de urânio na década de 1970 provoca um surto de desenvolvimento, que declina com a queda dos preços do produto nos últimos anos. A democratização, a partir de 1993, é frágil. O presidente Mahamane Ousmane enfrenta descontentamento dos militares pelo atraso no pagamento dos soldos, além do agravamento dos conflitos étnicos.
Em 1993 há combates entre forças do governo e rebeldes tuaregues no nordeste do país. Fracassa uma tentativa de golpe militar. Em janeiro de 1994, a nação concorda com o programa de ajuste econômico do FMI, apesar da resistência popular e da oposição. Em março, o Clube de Paris reduz pela metade a dívida do Níger, cujo pagamento consumia 47% das exportações.
Em janeiro de 1995, a oposição obtém maioria nas eleições para a Assembleia Nacional. Em abril, governo e rebeldes tuaregues assinam acordo de paz que prevê anistia a ex-guerrilheiros e investimentos no norte do país. Em janeiro de 1996, militares liderados pelo brigadeiro-general Ibrahim Barre Maïnassara dão um golpe de Estado, suspendem a Constituição e os partidos políticos.
Boukary Adji é indicado primeiro-ministro, em substituição a Hama Amadou, preso no golpe. Em maio, nova Constituição é aprovada em referendo popular em que votam 35% dos eleitores. Maïnassara vence as eleições presidenciais fixadas pela nova Constituição, provocando violentos protestos em Niamei, a capital. Em 1997, Maïnassara dissolve o governo duas vezes. Em abril, nomeia um novo primeiro-ministro, Amadou Cissé. Mas ele é demitido em novembro e substituído por Ibrahim Hassane Mayaki.
Em 18 de fevereiro de 2010, uma junta militar, comandada por Salou Djibo, derrubou o presidente Mamadou Tandja, que se encontrava há dez anos no poder e, tendo dissolvido o Parlamento e o Tribunal Constitucional, conseguira prorrogar seu mandato por pelo menos mais três anos, por meio de um referendo em agosto de 2009.
A população do Níger era de 11.360.538 (2004), sendo o país de África com maior número de tuaregues. Em 2010, Níger foi classificado como um dos países com a mais baixa classificação no IDH (0,261), ocupando a antepenúltima posição (167º).
O Níger tem uma grande variedade de grupos étnicos, como na maioria dos países da África Ocidental. A composição étnica do Níger em 2001 é a seguinte: Hauçás (55,4%), Zarma (21%), Tuaregues (9,3%), Fulas (8,5%), Canúris (4,7%), Tubus (0,4%), Árabes (0,4%), Gurmas (0,4%), outros (0,1%). Os Zarmas dominam as regiões Dosso, Tillabéri e Niamei, os Hauçás dominam as regiões Zinder, Maradi e Tahoua, os Canúris dominam a região Diffa e os Tuaregues dominam a região Agadez, no norte do Níger.
O francês, herdado do período colonial, é a língua oficial. É falado principalmente como segunda língua por pessoas que receberam uma educação ocidental formal e serve como a língua administrativa. O Níger é membro da Organização Internacional da Francofonia desde 1970. Mas, o Níger possui dez idiomas nacionais reconhecidos, como o árabe, buduma, fula, gurma, hauçá, canúri, zarma e songai, tuaregues, tasawaq e tebu. Cada uma dessas línguas é falada como primeira língua principalmente pelo grupo étnico ao qual está associado. Hauçá e zarma-songai, as duas línguas mais faladas, são amplamente faladas em todo o país como primeira ou segunda língua.
No Níger, 98,7% professa o Islamismo (sunitas), 0,4% o cristianismo, 0,7% as crenças tradicionais, e 0,2% outras, segundo dados de 1988.
(Fonte: Wikipedia).
A MISSÃO EKIBALLO desde 2007, trabalha em parceria com quase todas denominações cristãs existentes países do continente Africano, em especial países do Sahel (ou Sael), recebendo de seus Pastores Presidentes a indicação de Obreiros nacionais (obreiros autóctones), que, através de parcerias com Igrejas de diversos outros países são “adotados financeiramente”, são devidamente preparados e aprovados (2 Tm 2:15) com uma formação básica de teologia e experiência pastoral para exercerem seus ministérios nos vilarejos, que são escolhidos sob oração, para se dar início a implantação de uma IGREJA DE CRISTO AUTÓCTONE(1).
Os obreiros da MISSÃO EKIBALLO são apadrinhados por Igrejas e/ou irmãos em Cristo, através de um CONTRATO DE 1 (UM) ANO, onde os “PADRINHOS” se comprometem a manter o obreiro por este tempo mínimo na obra realizada no vilarejo. Neste período, o obreiro é desafiado e encorajado a se estabelecer com sua família no vilarejo, prover uma forma de se auto sustentar e criar vínculos com os moradores locais.
1 IGREJA AUTÓCTONE: é toda igreja que é originária de um país e não possui influência externa, ou seja, influência cultural importada, já que os padrões dela são todos nativos. Outro exemplo usado para termos missionários, é a igreja perfeitamente compatível com lugar ou região, onde consegue crescer e prosperar, por isso uma igreja autóctone tem as seguintes características:
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